A Comissão de Segurança da Febralot, formada pelos Estados de CE – GO – RJ – SE – TO realizaram sua primeira reunião de trabalho no dia 08-11-16 em Brasília e contou com a presença das lideranças destes estados (Tobias Correia Neto, Nelma Martins Alvez de Melo Ferreira, Marcelo Furtado de Araújo, Luis Antônio R. Marinho Silva, Lelles José Guimarães, respectivamente) além de Marco Antônio Kalikowski, 1º Vice-Presidente da Febralot, e dos executivos da Caixa: Thays Cintra Vieira, Gerente Nacional de Gestão Canais Parceiros, Carla Itaborai V. Moselli e Rodrigo Eduardo M. Oliveira (ambos da GERPA).

 

Tópicos abordados:

 

  • Aumento de “delay” para depósitos nos TFLs – Isto é importante para a redução de fraudes que vêm ocorrendo constantemente em todo o país. Foi solicitado um prazo de 60 minutos neste “delay” que favorece a tomada de ações junto à agência caso a fraude seja detectada e, desta forma, oferece menos riscos e prejuízo ao empresário lotérico. Foi pedido, ainda, que a conta ficasse sob judice, onde o lotérico não pagaria no dia seguinte (D+1), os referidos depósitos.
  • Adicional de segurança – Foi solicitado o pagamento do valor integral do transporte de valores; A Comissão disse que é preciso estudar um modelo de negociação que possa contemplar a nível nacional as regiões desassistidas; Solicitado ainda um reajuste anual do adicional de segurança, ficando a sugestão de se fazer o pagamento e ser ressarcido mediante apresentação de nota fiscal nas agências de vinculação.
  • Cofre inteligente – Solicitado subsídios para implantação e adicional para contemplar os cofres inteligentes, com o intuito de reduzir os custos com o seguro de numerários. Muitos modelos de cofres ao serem contratados oferecem seguro para seu interior, ficando apenas o seguro de valores de gaveta para ser contratado. Foi sugerida a implantação imediata do cofre inteligente, pois profissionaliza a parte de tesouraria da Rede e permite realizar gestão individual de cada operador de caixa.
  • Solicitação de carros leves – Levantada a possibilidade de contemplar os municípios desassistidos de carro forte, com o recolhe de numerários em carros leves atendendo a todos e minimizando riscos. Se um lotérico transporta seus valores por conta própria seria muito mais seguro ser transportado por profissionais habilitados mesmo que fosse em carro leve.
  • Cartão de débito – Apresentada a proposta de trabalhar com cartão de débito de todos os bancos com o propósito de reduzir valores no interior dos estabelecimentos. Dependendo dos resultados poderiam ser aumentados os valores de recebimento de boletos.
  • Piloto para saque regionalizado – Ideia com fim de estabelecer limites superiores para saques em regiões distintas, e de menor risco, onde o portador poderá sacar valores de acordo com suas necessidades, considerando o quesito segurança e consequentemente reduzindo o numerário das lojas.
  • Aumento do valor de saques aos sábados – Proposta busca verificar junto as áreas competentes esta possibilidade para possível alteração.
  • Reajuste imediato dos valores adicionais pagos aos desassistidos pelo carro forte.
  • Seguro – A Caixa ficou de rever o custo do seguro da rede.
  • Revisão dos contrato da Caixa junto às transportadoras de valores para coleta de malotes das casas lotéricas (base de tesouraria) permitindo horários mais estendidos para a entrega de numerário.

 

           10.1 – Realizar alinhamento por Estado quanto aos horários de entrega de malote na base de tesouraria, no caso de grandes Estados, solicitamos que conste em contrato o horário mínimo de 21 horas.

            10.2 – Caso não seja possível o item 10.1 solicitamos a Caixa a autorização para que os malotes não entregues no dia por ultrapassar o horário limite, possam ser entregues até às 10 horas do dia seguinte sem incidir juros e multas na conta da casa lotérica.

 

            10.3 – Em caso de não aprovação dos itens 10.1 e 10.2, foi solicitado que a Caixa permita o recolhe a qualquer transportadora que possua contrato quando, por motivos alheios e diversos a empresa padrão não tenha conseguido chegar no horário da base de tesouraria, dando assim condição de recolhimento por outra base, que tenha um horário de atendimento mais estendido.

Informamos que tais problemas, das não entregas de malotes no horário contratado pela Caixa, vem causando a descapitalização financeira da Rede.

  • Padronização Solicitada implantação do SICRA no TFL para informar os valores dos depósitos na prestação de conta 043.
  • Imagens – Foi proposto que se veja as imagens de conferência dos malotes na transportadora de valores e, em casos de divergência, o trâmite seja resolvido diretamente com o lotérico, sem pedir permissão à CAIXA.
  • Blindagem – Foi solicitada uma linha de crédito especifica para blindagem com juros subsidiados pela CEF.
  • Sicra – Informar os valores dos numerários através do TFL, ligado diretamente com a CEF.
  • Transporte de valores – No passado o custo do transporte de valores era de responsabilidade integral da Caixa, o que faz todo o sentido, pois quando o dinheiro ia para as agências a transportadora fazia coleta na caixa, a diferença é que hoje a coleta é feita nas lotéricas, solicitamos que a caixa Pague o valor integral de transporte e ad valorem.
  • Fraudes – Proposto um atendimento de chamado para suporte técnico com senha e contrassenha ao abrir a solicitação.
  • Tesouraria – Caso não se implante o cofre inteligente a todas as ULs, solicitou-se que a tesouraria faça a contagem dos numerários por (envelope, sangrias ou bananinhas) como era feito anteriormente.
  • Contratos com tesourarias – Proposto que a Caixa, ao firmar contrato com as tesourarias, verifique junto aos sindicatos ou federação se está dentro das nossas necessidades, pois a não verificação tem causado vários problemas entre lotéricos e tesouraria.

            A CAIXA deve avaliar os itens propostos e para a próxima reunião da Comissão, prevista para a segunda quinzena de Janeiro pode apresentar as decisões.